sábado, 18 de abril de 2009

A "abrasão" institucional na (pseudo)democracia brasileira

"Quem quer ser da pólis, necessita colocar-se a serviço, em prol da pólis", palavras de Aristóteles, ainda bem atuais no contexto político brasileiro. A "abrasão" nas nossas instituições é bem visível, pois nossos governantes, não colocam-se em prol da pólis, mas adequam a mesma em prol das suas necessidades. Exemplos disto: parlamentar que levou dinheiro na cueca, caso Daniel Dantas..E o caso mais recente: a cassação e condenação do governador do Maranhão Jackson Lago. É necessário ressucitarmos o pensamento de Voltaire ("Esmagai o infame!"), caso contrário, o parasitismo continuará e nele só um indivíduo se beneficia. Nós? Saíremos perdendo!
É indubitável que o Brasil está com lama até o pescoço, porque até o público virou privado! Precisamos, pois, pôr com urgência em prática as ídeias de Voltaire, caso contrário, a pátria do verde-amrelo continuará a ser o país do carnaval e das orgias.
A corrupção é um ciclo vicioso, e nós também somos responsáveis. Um ser só parasita o outro, quando seu alvo é mais fraco. Se nossas instituições são fragéis, é porque os governantes por nós eleitos não estão preparados para defenderem nossos interesses, mas os deles. Voto é coisa séria, não apenas uma troca de interesses.
"Nas favelas, no senado/ sujeira pra todo lado/ ninguém respeita a Constitução/ mas todos acreditam no futuro da nação/ que país é este?". Enquanto o governo brasileiro tratar dos interesses da minoria e enquanto o poder(do povo) não limite o poder( dos governantes), nós, "míseros eleitores" estaremos à mercê de medidads que só servem para "boi dormir".

Um comentário:

  1. Eh Allana Silva...tu tirou quanto nessa redação hein?
    Parabéns minha belíssima, ficou ótimo. As idéias do povo para mudar a situação do p´roprio povo.
    Ficou ótimo!

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